A rede pública de ensino está programando a volta das aulas presenciais no Piauí. Na rede estadual, a data da volta às aulas será dia 9 de agosto.
De acordo com a diretora da unidade de ensino e aprendizado da Secretaria de Educação do Piauí, Maria José Mendes, a decisão de voltar para as salas de aula é de cada comunidade, ou seja, cada aluno vai decidir se quer voltar para as aulas de forma presencial. Segundo Maria José, 585 escolas já enviaram planos de atendimentos, que estão sendo analisados pela Seduc.
“Emitimos diretrizes em relação ao processo da retomada das aulas presenciais no Estado. O primeiro é o processo de escuta da comunidade. Os pais ou responsáveis irão assinar um termo de responsabilidade em relação ao retorno presencial do aluno, que será em formato de rodízio, cumprindo os protocolos sanitários”, explica.
A diretora do Liceu Piauiense, Samara Santiago, diz que a escola está pronta para o retorno das aulas presenciais, mas, por questões de segurança, as turmas vão ser formadas com menos de 50% da sua capacidade.
“Nós iremos trabalhar de forma híbrida. Uma parte da carga horária será presencial, atendendo até 50% da nossa capacidade por turma. O restante da carga horária será de forma virtual, atendendo não só o aluno que vem de forma presencial, mas também o aluno em que a família não se sentiu à vontade de liberá-lo para as aulas presencias”, ressalta.
Sinte-PI contesta retorno
No entanto, para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Piauí (SINTE-PI), Paulina Almeida, só depois que todos os professores estiverem imunizados é que estarão seguros para retornar às salas de aula.
“Nossa posição é que nenhum profissional de educação retorne às aulas presenciais nesse momento de pandemia. Sabemos que a pandemia é uma realidade. O próprio TCE já reportou que as escolas não têm condições de retornar. Nós reafirmamos que só voltaremos, professores e funcionários, após a imunização completa desses profissionais e também da segurança sanitária necessária, para que não haja contaminações e nem mortes por Covid-19”, afirma.
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