A parábola das bodas ou do banquete de casamento fala acerca de um convite feito por um rei para a festa de casamento de seu filho. O significado está relacionado ao convite que Deus fez à nação eleita, sendo estendido à todas as nações do mundo, para comunhão eterna com Ele, através de Seu Filho Jesus.
Mateus 22:1-14.
V – 4: Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.
V – 5: Eles, porém, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio;
V - 6: E os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram.
O Contexto do
texto
Alguns sacerdotes e líderes religiosos
questionam a autoridade de Jesus que tinha acabado de entrar em Jerusalém
aclamado e louvado pelo povo.
Os líderes, cheios de inveja e rejeição,
já tinham decidido matar Jesus e agora só precisavam pegá-lo em alguma cilada. (Mateus
21:24-27).
Jesus ensina os
mestres e ao povo contando 3 parábolas:
Parábola dos Dois
Filhos (Mateus 21:28-33).
V – 28: Mas, que vos parece? Um homem
tinha dois filhos, e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar
hoje na minha vinha.
V – 29: Ele, porém, respondendo, disse: Não quero.
Mas depois, arrependendo-se, foi.
V – 30: E, dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de
igual modo; e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e não foi.
V – 31: Qual dos dois fez a vontade do pai?
Disseram-lhe eles: O primeiro. Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os
publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus.
Parábola dos
Lavradores Maus (Mateus 21:33-45).
V - 33: Ouvi, ainda, outra parábola:
Houve um homem, pai de família, que plantou uma vinha, e circundou-a de um
valado, e construiu nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns
lavradores, e ausentou-se para longe.
V – 34: E, chegando o tempo dos frutos, enviou os
seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos.
E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram
um, mataram outro, e apedrejaram outro.
V - 35: Depois enviou outros servos, em maior
número do que os primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo.
E, por último, enviou-lhes seu filho, dizendo:
Terão respeito a meu filho.
V - 36: Mas os lavradores, vendo o filho, disseram
entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança.
V - 37: E, lançando mão dele, o arrastaram para
fora da vinha, e o mataram.
Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará
àqueles lavradores?
V – 38: Dizem-lhe eles: Dará afrontosa morte aos
maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe dêem os
frutos.
Explicação da
parábola
A parábola das bodas diz respeito a um
convite para uma festa de casamento. A comparação da festa de um rei para
homenagear ao filho, do convite e rejeição dos convidados, e dos novos
convidados honrando o convite do rei são representações diretas do que Jesus
estava ensinando aos Seus ouvintes.
Na história, a ilustração demonstra
que se tratava de um convite importante. Para qualquer pessoa, ser convidado
pelo rei. Estar presente deveria ser um privilégio, motivo de alegria e grande
expectativa para todos do reino, com a continuidade da realeza.
Os convidados
Os convidados iniciais da festa
rejeitaram o convite do rei. Vale lembrar o contexto anterior; Jesus está,
alertando os líderes religiosos que o rejeitaram. Eles é que são, basicamente,
as pessoas que recusaram o convite do rei.
A segunda remessa de convidados não
rejeitou ao convite. Eram pessoas das regiões próximas da cidade, pessoas
comuns, que aceitaram o convite. Não eram pessoas famosas, com muitas posses.
Recusar o chamado
de Deus significa desprezar ao Senhor.
Os convidados iniciais rejeitaram, pois, o interesse particular deles vinha em
primeiro lugar.
A roupa da festa
Na parábola, havia um homem, que foi
retirado da festa, por não estar devidamente trajado para aquela ocasião. A
questão da roupa, ou de como estar vestido, é algo peculiar na Bíblia. Mais do
que uma cobertura para o corpo, muitas vezes a referência às vestes pode estar
se referindo a questões espirituais ou morais.
Em Gênesis 3:5-7, Adão e Eva
ficaram envergonhados quando descobriram estar nus, depois de terem comido o
fruto proibido. Esta “nudez” pode ser vista algo simbólico, pois, ao serem
persuadidos pela serpente, eles pecaram contra uma ordem direta de Deus.
O que podemos
aprender com esta parábola? O convite de Deus foi e é para todas as pessoas,
“boas e más”, sem distinção.
A ideia de ir por toda parte, convidar
a todos que encontrarem e ir em busca das pessoas, aponta para a missão de todo
crente, os servos do Rei. Os discípulos de Jesus devem anunciar as “boas-novas”
a todas as pessoas sem distinção (Mateus 22:9).
Recusar o convite feito por Deus não
deve ser uma atitude nossa. Mas devemos aceitá-lo como um grande privilégio e
honra, reconhecendo que precisamos agradar a Deus e ao Seu Filho, para estarmos
com ele no Seu Reino eterno.
Por Geciano Vieira
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