O corpo da adolescente Maria Camila Ferreira da Silva, de 15 anos, foi velado sob forte comoção entre familiares na madrugada da última quinta-feira (29/04), na residência onde morava, na Vila Irmã Dulce, na Zona Sul de Teresina.
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Após liberação do corpo no Instituto Médico Legal (IML), a família conseguiu o caixão junto à Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) para realizar velório e sepultamento.
Segundo a família, o corpo estava com mau cheiro e foi sepultado por volta das 10h, em um cemitério na zona rural Sul da capital.
"A dor está grande. Não passou ainda e nem vai passar", comentou ao 180 a mãe bastante emocionada.
Comoção marca velório de adolescente de 15 anos Foto enviada ao 180
Desaparecimento
Segundo consta boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, da Polícia Civil do Piauí, Maria Camila havia saído de casa, na Vila Irmã Dulce, na noite da último sábado (23/04), por volta das 23h, sem avisar para onde iria.
A família chegou a receber uma foto da adolescente chorando e áudios da vítima sendo torturada por supostos faccionados.
Após três dias desaparecida, o corpo de Maria Camila foi encontrado por um casal que trabalha com extração de madeira na região do povoado Boquinha, na Zona Rural Sudeste de Teresina. Ela teria sido levada viva e morta sentada no local.
Segundo a família, a vítima era usuária de drogas e frequentava prostíbulos na região. Dias antes do desaparecimento, a adolescente já havia relatado para família que seria morta.
O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) apura a hipótese de que uma pessoa tenha visto no corpo da adolescente uma tatuagem que faz referência uma facção e comunicou a membros de uma facção rival.
O polícia também investiga se caso faz parte de um julgamento realizado por uma facção criminosa, por meio do ‘Tribunal do Crime’.
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