Texto Bíblico: “Não obstante, vós, cada um em particular também ame a própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite ao marido” Ef 5.33
A
fidelidade conjugal é uma decisão que se toma com consciência, regada e movida
pelo amor.
-
Objetivos desta mensagem
1-
Demonstrar que a fidelidade é um princípio bíblico;
2.
Fortalecer a relação conjugal, entendendo que a mutualidade é o desenvolvimento
de uma realidade partilhada entre o casal;
3.
Desenvolver o amor incondicional, evidente na própria natureza de Deus
INTRODUÇÃO
Vivemos
um tempo de escassez de fidelidade na área dos relacionamentos. A cultura do
descartável prega cada vez mais a superficialidade, frieza e distância (Mt
24.12). A fidelidade conjugal é um caminho estabelecido pelo próprio Deus. É
uma decisão movida pelo amor que se toma com consciência, liberdade e
antecedência.
I.
O COMPROMISSO DE FIDELIDADE NO CASAMENTO
O
casamento não é meramente um acordo sexual que se mantém inviolável, mas um
compromisso santo diante de Deus. Por meio desse compromisso, o casal aceita a
responsabilidade de agir com fidelidade em relação à sua esposa. O Senhor
considera esses votos como uma prova do desejo do homem de amar a esposa assim
como Cristo amou a Igreja (Ef 5.25).
Amor
e mutualidade entre homem e mulher
Para
que uma relação perdure deve haver mutualidade, o que implica no envolvimento
comum numa história de vida, no desenvolvimento de uma realidade partilhada
entre o casal, na compreensão das semelhanças e diferenças entre eles e em um
esforço mútuo para equilibrar a relação (Ef 5.22,25).
Fidelidade
dos cônjuges
A
fidelidade conjugal é uma decisão que se toma com consciência regada e movida
pelo amor. Um cônjuge fiel fecha os olhos, tampa os ouvidos, evita lugares,
pensamentos e momentos que o levarão ao pecado. O casamento precisa ser um
jardim regado e cuidado todos os dias pela Palavra de Deus (Ct 6.3). A cama do
adultério pode ser macia e cheia de encantos, mas ela deixa espinhos no
coração, peso na consciência e tormentos na alma.
As
necessidades sexuais de cada um
O
apóstolo Paulo fala sem reservas e com clareza a respeito da importância e das
realidades das relações sexuais no casamento ( I Co 7.3-5 ). Essa declaração
instrui os casais sobre a responsabilidade de se relacionarem sexualmente de
forma fiel. (Ct 2.16).
II.
OS DESAFIOS DA FIDELIDADE
Tanto
o marido quanto a esposa são chamados a sacrificar-se pelo progresso do outro.
Fidelidade significa que nos recusamos a tomar atitudes superiores um para com
o outro. A fidelidade está intimamente ligada à honestidade e à transparência
de ambas as partes.
O
amor incondicional do esposo
Quando
Deus diz em Sua Palavra que o homem deve amar a esposa como Cristo amou a
Igreja, cabe a ele descobrir como cristo o fez, para que saiba a maneira
correta de agir (Ef 5.25). No entanto, a afirmativa de Paulo leva ao amor que
se fundamenta na disposição de sacrificar, sem vantagens, sem benefícios, em
favor da esposa. O amor que nivela as diferenças é o amor sacrificial, o amor
de renúncia, de doação e de entrega.
Submissão
da mulher
O
apóstolo Paulo ordena que a mulher seja submissa a seu marido (Ef 5.22-24).
Infelizmente, uma das maiores artimanhas do inimigo é esvaziar o sentido das
palavras. Nenhuma palavra foi mais distorcida do que “submissão”. Precisamos,
então, compreender o significado deste termo. Para isso, vejamos o que não é
submissão. Submissão não é inferioridade. Devemos desinfetar a palavra
“submissão” de seus sentidos adulterados. A mulher não é inferior ao homem I Pe
3.7), isso é tão imperativo que está sob pena de suas orações serem impedidas.
Promiscuidade
e pornografia
Em
meio à enxurrada de informações do cotidiano, podemos receber com a maior
facilidade o ataque desenfreado ao mais íntimo dos nossos pensamentos, com
mensagens e convites para acesso fácil e rápido a pornografia. Ao mesmo tempo
em que a tecnologia nos auxilia, também polui a nossa mente. Vê-se que a
sexualidade está muito distorcida em nossos dias. Nossa tarefa, enquanto
cristãos, é passar cuidadosamente e com integridade por tudo isso (II Sm 11.2).
III.
OS BENEFÍCIOS DA FIDELIDADE
Deus
valoriza a fidelidade e prometeu bênçãos transformadoras ao povo de Israel se
fosse obediente e fiel a Ele (Lv 26.3-13). Na vida conjugal, quando nos
comprometemos com o nosso cônjuge, desfrutamos das bênçãos que uma relação a
dois pode proporcionar.
Segurança
no casamento
A
fidelidade traz segurança e estabilidade para o casamento. A Bíblia declara que
no temor do Senhor há firme confiança e Ele será um refúgio para seus filhos
(Pv 14.26). A fidelidade proporciona segurança espiritual e emocional que é
indispensável ao bom relacionamento conjugal. Sem fidelidade, o casamento
desaba (Mt 19.6).
Prosperidade
no lar
A
fidelidade é o princípio da verdadeira prosperidade entre casais e na família,
e só é possível através do amor a Deus. Ela traz em si a honra tanto para o
Senhor quanto para o servo (Pv 8.17, 18). Aplicando em nossos corações o amor
incondicional, o amor de Deus, experimentaremos a verdadeira prosperidade em
nossas vidas.
Paz
com Deus
O
princípio da paz em Cristo rege-se pela fidelidade a Ele e à Sua Palavra.
Quando nosso coração se aplica à fidelidade no relacionamento, podemos deitar
em nossa cama e com mente tranquila ter paz com Deus e com nossa família.
Paulo, ao escrever aos Filipenses (Fp 4.6-8).
CONCLUSÃO
O
voto solene de fidelidade no casamento não é uma mera formalidade, é um
compromisso diante de Deus (Ml 2.14). A fidelidade deve ser praticada para
preservação do casamento, da família e da comunhão com Deus.
Por GECIANO VIEIRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário