Zacarias tentou reanimar, com essas palavras, a
confiança de um povo deprimido, na certeza da vinda do Messias. Esse anúncio é
tão precioso hoje como o foi quando proclamado a primeira vez pelo profeta,
cerca de 2.500 anos atrás.
Zacarias 9:9-11
Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de
Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre, e montado
sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta.
E de Efraim destruirei os carros, e de Jerusalém os
cavalos; e o arco de guerra será destruído, e ele anunciará paz aos gentios; e
o seu domínio se estenderá de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da
terra.
Ainda quanto a ti, por causa do sangue da tua aliança,
libertei os teus presos da cova em que não havia água.
Ficará óbvio que Jesus possuía ao máximo todas as
qualidades de grandeza que ele espera de cada um dos habitantes de seu domínio
santo.
1.
Humildade
(Mateus 21:1-11)
O modo como Jesus entrou em Jerusalém é notável.
Poderíamos mais facilmente ter imaginado um conquistador austero, cavalgando um
magnífico cavalo imponente como o lendário Bucéfalo. Naquele domingo, o Salvador
chegou sentado sobre um “jumentinho, cria de animal de carga” (versículo
5). Zacarias tinha predito os pormenores desse evento.
Mas que ligação possível poderia Jesus ter com um
jumento? Esse animal era uma besta de carga. Aparentemente o jumento foi escolhido
para trazer à luz a mansidão e humildade desse Rei. Logo, esse Filho de Davi
levaria “ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados” (1
Pedro 2:24). Por que haveria o Filho de Deus de renunciar sua justa posse
sobre todos os seus privilégios para se tornar nossa besta de carga? Ele viu
que a necessidade de sermos perdoados dos nossos pecados era maior do que seu
puro desejo de estar em constante comunhão com seu Pai.
Ele experimentaria pessoalmente a perdição no próprio
inferno (Mateus 27:46) para pagar o preço incalculável de nossa
salvação. Salvando outros, ele sabia que não poderia salvar a si mesmo. Houve
algum rei que rebaixou-se tanto a fim de elevar seus súditos a tal altura?.
As multidões estavam entusiasmadas quando faziam dos
seus mantos e dos ramos de palmeiras um tapete diante dele. Apesar disso, Jesus
não tomaria o caminho político para chegar ao trono. Ele não permitiu que esse
crescente apoio popular aumentasse qualquer expectativa de um império mundano.
Se ele tivesse cobiçado os reinos terrestres que Satanás tinha-lhe oferecido
nas tentações, poderia ter tirado vantagem dessa situação. Entretanto, como
poderia “o reino dos céus” ser forçado a ser simplesmente um outro reino deste
mundo?.
2.
Compromisso
(Mateus 21:12-17)
Na segunda-feira de manhã Jesus voltou ao templo. Ali
encontrou pessoas negociando, como de costume. Deus pretendia que seu lugar
fosse um santuário para oração. O Senhor imediatamente começou a limpar seu
templo tirando fora a infestação de ladrões como tinha feito três anos antes.
Ele, que se submeteria como um cordeiro (Isaías 53:7) a toda a tortura
do Calvário, jamais poderia tolerar, nem por um momento, a profanação da casa
de seu Pai.
Não poderia ele, amavelmente, ter deixado passar essas
ofensas? Os discípulos vieram a aprender que Jesus estava sendo consumido pelo
zelo a favor da casa de seu Pai (João 2:17). Jesus não estava preocupado
com que sua veemência pudesse ser interpretada como fanatismo.
Agora existe um edifício espiritual onde cada cristão
é uma pedra vital na construção de um templo bem especial (Efésios 2:19-22 e
1 Pedro 2:5). Não deveríamos ser mais parecidos com Cristo se fôssemos
empenhados em opor-nos vigorosamente aos abusos do seu templo em nossos dias?
Prontidão (Mateus 26:1-13)
Desde o tempo de seu nascimento, parecia haver apenas
um passo entre Jesus e a morte. Em outras ocasiões quando os homens tentavam
matá-lo, o Senhor saía do lugar em que se encontrava e mais tarde retornava às
suas atividades em outra localidade. Não poderia ele, de novo, ter escapado
para uma província distante e esperado até que a ameaça de morte tivesse
passado?
Agora, ele não iria fugir.
O Senhor tinha informado seus seguidores que agora sua
hora tinha chegado (João 12:23,27; 13:1 e 17:1). Jesus estava preparado
para esse momento (Hebreus 10:5); ele estava pronto para morrer. Maria também
se preparou para a morte do Senhor, comprando certa quantidade de ungüento de
nardo puro (João 12:7). Tal perfume valia tanto quanto um trabalhador
comum poderia ganhar num ano.
Sim, era muito caro. Percebendo a possibilidade de não
haver outra oportunidade, Maria ungiu Jesus para o seu sepultamento nesse
último encontro social com o Mestre.
Conclusão: Essa
generosa manifestação de seu amor pelo Senhor nunca deve ser esquecida (versículo
13). Há algum outro modo de se chegar à presença de sua Majestade?.
Artigo Publicado por Geciano Vieira
Referencias - Tom Holley
EstudosdaBiblia.net
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