Após agressões, esposa entrega esquema que fraudou R$ 19 milhões


A Polícia Civil revelou que Ângela Marques, esposa de Anderson Ranchel, foi quem denunciou o esquema criminoso ao banco Santander. A quadrilha causou um prejuízo de R$ 19 milhões no país, sendo R$ 6 milhões relacionados a fraudes praticadas em contas bancárias no Piauí. A denúncia ocorreu após Ângela ter sido vítima de violência doméstica.

Anderson Ranchel, o líder do grupo, ostentava uma vida de luxo nas redes sociais, compartilhando imagens de passeios em carros luxuosos e viagens a diversos países, bem como sua preferência por grifes famosas.

FOTO: REPRODUÇÃO


Sobre a operação:

A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí realizou a "Operação Prodígio", com 25 mandados de busca e apreensão e 30 mandados de prisão temporária em várias cidades. A investigação durou mais de um ano e desvendou um esquema de fraude bancária.

FOTO: 180GRAUS

O esquema consistia em cooptar pessoas para abrir contas bancárias com dados falsos, levando o banco a aumentar o limite de crédito. Depois, a quadrilha simulava transações para "esquentar" as contas, fazendo o banco acreditar que a renda era legítima. Quando alcançavam o limite máximo de crédito, deixavam de fazer os pagamentos.

Para retirar o dinheiro das contas, a organização criminosa usava empresas fantasmas e diversos meios de pagamento, dificultando a investigação policial. Alguns dos suspeitos, com idades entre 19 e 21 anos, se passavam por médicos, engenheiros e jogadores de futebol profissionais.

O nome da operação, "Prodígio", fazia referência a esses jovens que se apresentavam com profissões improváveis. Não houve invasões a sistemas ou dados do banco, apenas manobras para enganar os algoritmos de crédito.
       

O empresário Ilgner Bueno e seu pai, Raimundo Isaías, criaram empresas fantasmas para movimentar o dinheiro proveniente das fraudes. Ilgner se apresentava como pré-candidato a vereador em Amarante.

Anderson Ranchel iniciou o golpe usando sua esposa como "cobaia" e depois recrutou mais pessoas para o esquema. A maioria dos presos é réu primário e não tinha passagem policial. Essa é a primeira fase da operação, que é nacional, envolvendo mais de 15 estados da federação. Novas investigações podem surgir nos próximos passos.

Veja o esquema:
Matéria da Redação
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